NO FUNDO DO ÂMAGO

As camarinhas de orvalho, nas pétalas de uma flor,
Tremulam com a brisa mansa, no colo de seda balançam
Ninadas pelas ondas de olor;
Sonham desde a madrugada, sabendo que no amanhecer,
Serão sorvidas pelo sol, evaporam levando o prazer!

A corola nectarada, sente a vossa partida,
Afinal as carícias delas, não serão esquecidas;
Pois quando vir o colibri, também a abelha laboriosa,
Ou a borboleta sutil, será tocada em seu vazio
E recordar a sensação gostosa!

O calor do astro-rei, foi no seu cálice beber,
Aquelas gotas adormecidas e rebrilhou no bel prazer;
A luz do amor absorve, no íntimo do corpo que ama,
A felicidade da emoção, mel forjado pela paixão
Que o desejo proporciona!

Escrito por:
Aparecido Sávio
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo