Abram-se as portas do céu,
porque ele agora vai subir.
Ao encontro de Deus,
o menino vai partir.
Na sala de espera,
a família não se cansa.
Enquanto aguardam notícias
ainda permanece a esperança.
O pai está lembrando,
ele correndo, jogando bola.
A mãe em prantos recorda,
o primeiro dia dele na escola.
Altas horas da madrugada,
quando acabou-se a ilusão.
O menino não resistiu,
informou o cirurgião.
Foram as últimas horas,
daquele menino sofredor.
Agora ao lado de Deus,
o menino não sente mais dor.
Escrito por:
Poeta Leandro Sousa
Maringá – Paraná