Feito passarinho prestes a deixar o ninho
De hoje pra amanhã, eu vou voar –
Deste velho pouso, no qual já não tenho
Aconchego e nem calor
Fim do amor que me fazia gorjear!
Não há mais clima, não importa a estação –
O inverno é estável, numa densa escuridão;
Eu sinto as asas, clamarem por liberdade –
Respirar novos ares, mudar a realidade;
Se algo incomoda, a saída é evitar –
Se me tornei estorvo, eu tenho que me tocar;
E pra longe migrar!
ILUMINADO POR DEUS
Escrito por:
Aparecido Sávio
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo