Com nota grave e volume baixo, no menor decibel –
A corruíra canta no beiral
Para o clarão que pinta no céu;
Num tom agudo o tiê também, no capim orvalhado –
Canta louvando o sim da aurora
Para o nascer do astro dourado!
A alvorada é uma varanda
Que o tempo escolhe para receber,
A luz do dia que vem na estrada
Que DEUS chamou de amanhecer!
Com voz macia e calma tal qual a pombinha cancioneira –
Aos pés da cama uma senhora
De joelhos reza pra família inteira;
Quantos acordes ressoam no ar, para os raios do sol –
Cantos, gorjeios e assovios
Que vão além de um si bemol!
Escrito por:
Aparecido Sávio
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo