A CENTELHA

A primeira estrela
Abre a cortina do anoitecer,
Mas não tem obrigação –
De ser a última na ocasião –
Da vinda do amanhecer;
Para fechar o palco
Da noite pro dia nascer,
E ser o coadjuvante
Pra o sol luzir em nosso viver!

Não permita ao pecado,
Ditar a regra sem exceção –
Baixe em seu coração –
O decreto do amor sagrado;
Se em sua constelação,
Um sentimento tornar cadente –
Não deixe o vazio ficar carente –
Apague os espaços no coração!

Quando estiver na escuridão
Não queira se nortear,
Pelo boreal da ilusão
Mire sua alma no olhar;
Daquele que preso à cruz,
Te amou ao ponto de ser luz,
Para poder te libertar –
Das trevas que te impedem de brilhar!

Escrito por:
Aparecido Sávio
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo