A VIDA TEM SIDO DOCE

Tangendo a minha viola, debaixo de um jatobá –
Eu passo o dia cantando, ouvindo um melro cantar;
As flores enchem os olhos, com vossa beleza incomum –
Eu sonho que amanhã, as brancas nuvens de lã,
Estarão em lugar nenhum!

São todas obras de arte, as belas canções que faço –
Parecem até borboletas, vagando vaidosas no espaço;
O verde viçoso das matas, inspira o meu coração –
Eu fico tão possuído, por esse desejo florido,
Que escrevo ali mesmo no chão!

À noite quando me deito, eu peço pra DEUS ficar,
Comigo como as estrelas, vigiam a lua passar;
A vida tem sido doce, às vezes paro e medito –
Se este jardim que ela e o meu destino zelam,
É eterno como o infinito!

Escrito por:
Aparecido Sávio
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo