O COMBOIO DA VIDA

VIAJANDO NO TEMPO A noite se reveste de sombras Envolve a amplidão anilada, Dá vida ao luar que passa Na frente das estrelas paradas; Convida os desejos do peito De todos os amantes que estão, Vivendo um romance secreto Ou com a total permissão! O apito do comboio da vida, se cala ao chegar na estação – Do poente que encerra o trabalho, do dia com a tarde nas mãos; O silêncio se espalha apressado, querendo alcançar no arrebol – Quem sabe ainda bem visíveis, os rastos fresquinhos do sol! O rocio que não tem morada Se solta da infinita altura, E assiste numa pétala de rosa A aurora se achegar com ternura; Não espera a viagem do tempo Através da estrada vazia, Ao longo do espaço por onde Também esse vento vadia! Sávio Estrela Alex Sávio 22:48

Escrito por:
Aparecido Sávio
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo