VIDA SIMPLES, MAS A CORES

A vassoura de guanxuma nas mãos da camponesa
No compasso da varrida dançando com a poeira –
E nos ares do quintal, o clima de um pomar
E a essência dominante da flor da laranjeira!

Enquanto ela varria remexendo as folhas mortas
Mantinha-se pensativa, nos sonhos de sua vida –
Cultivava uma paixão e seu desejo era sentir
O lavrar de um carinho com suas idas e vindas!

E assim na sexta-feira aquela cabrocha se vestia,
Para o encontro com o amor, que na verdade lhe despia;
E na escala do um, dois e o tom picante do querer,
Ela vivia os momentos que davam vida ao seu viver!

Escrito por:
Aparecido Sávio
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo