Como um poeta que escreve sem rimar,
Qual um amante que faz amor sem amar;
Eu não tenho compromisso, nem comigo mesmo,
Que dirá com minha sombra, pois eu vivo a esmo!
Não nasci desse jeito, mas de tanto apanhar,
Eu fechei meu peito, pra ninguém entrar;
Com um chicote e deixar, pra saudade bater,
Quando eu for recordar, já que isso é viver!
Não fui eu que escolhi, essa forma de vida,
Foi o que eu vivi, nas paixões colhidas;
Que me deixou assim, um ser em vão, à toa,
Com direito ao chão, como as demais pessoas!
Escrito por:
Aparecido Sávio
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo