UNGIDA PELA PUREZA

A relva orvalhada ungia os seus pés,
Abençoava os passos daquela santa mulher;
Que todas as manhãs rumava pra nascente,
Buscar água pros seus –
E ouvir o pássaro que DEUS –
Fez pra cantar pra fonte!

Viver forjado no fogo de um sacrifício que ela,
Fazia pra ter a cortina, ornando a sua janela;
Tinha tão pouco pra si, mas em seu turno de sol,
Brilhava para os planetas
Cujo dia dependia
Da luz do seu farol!

Com uma flor nos cabelos
Como quem diz pro espinho,
Eu sei da sua presença –
Mas tenho n’alma a essência –
Da fé guiando o caminho!

Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo