A saudade é um estrepe na alma, espinho no coração –
Chega feito chuva mansa, depois vira furacão!
Eu já tentei remediar, buscando outra paixão,
Mas ninguém deixa o mar, por causa de um ribeirão;
Seria o mesmo que trocar, uma sereia encantada,
Por uma reles aventureira, que vive mudando de estrada!
Já fiz lavagem cerebral, mas a lembrança resistiu,
E continua viva e verde, como o cacto no estio;
Até promessa eu já fiz, mas nem o santo aceitou,
Isso me faz ter esperança, que ainda serei feliz no amor!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo