Vou pra Natureza, respirar a pureza, nas ondas do ar –
Nasci no pé da serra, sou filho da terra, eu preciso voltar;
Como a fonte que desabrocha, no ventre do espigão,
Eu recebi a luz da vida, no colo do sertão!
Vou para o recanto, onde o meu canto, ganha a sinfonia –
Dos pássaros em festa, a perfeita orquestra, pra minha melodia;
Cada qual tem seu gorjeio, são instrumentos de DEUS,
Que cantam e também tocam, os sentimentos meus!
Vou pra liberdade, chega de saudade, aqui eu não vivo –
Eu me sinto vazio, estou no estio, parece um castigo;
Tenho sonhos com os campos, com a floresta florescendo,
Com as estrelas e pirilampos e com a lua resplandecendo!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo