MARQUINHA

Todo fim de semana, ela vai à praia,
E toda segunda-feira vem trabalhar de saia;
Só pra mostrar a marquinha, na curva mais perigosa –
O sol queima a corola, mas não murcha a rosa!

Ela aproveita o intervalo, pra me levar à loucura –
Arriba a saia e mostra, onde o homem se prostra
E perde compostura;
A marca do seu biquíni, parece que me insulta,
Dizendo avance o sinal, não tenhas medo de multa!

O latejar do desejo, está me alucinando –
E a íngua do tesão, cada vez mais aumentando;
Se eu não marcar seu corpo, com meu carimbo de amor –
Serei um homem marcado, por não colher sua flor!

Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo