Quem me fez chorar de saudade, hoje vive mendigando meu sorriso –
Se deu mal quando a realidade, qual serpente do veneno da verdade
Lhe picou sem chacoalhar o guizo;
Quem dormiu na varanda da ilusão, acordou no quintal do desengano,
E lembrou do meu pobre coração, que por ela tinha perdido o sono!
Eu sofri, mas o tempo me curou, eu morri, mas a fé me renasceu –
Eu perdi, uma vida de amor, mas ganhei o destino do meu eu;
Não preciso chamar pela esperança, ela anda ao lado feito sombra,
Sou torre sustentando sentimentos, o vento da tristeza não me tomba!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo