A pena que ficou sobre o altar, decretou a pena que me condenou,
Padecer por quem não deixo de amar
Ela é cúmplice do pranto e da dor;
Eu não culpo a mão que escreveu e nem ao coração que ordenou,
Mas à ela que traçou o par de nomes
Paralelos nas linhas do amor!
Essa caneta desconhece, a paixão que há em mim –
Se ela soubesse como sofro, não teria ajudado dizer sim;
Transformou-se no instrumento, que ajudou levar à morte,
Um sonho que carregava, sem medo de perder o norte!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo