VAGA QUE VAGOU

Onda de amor que passou, pelo mar do coração,
E como herança deixou, um rastro de solidão;
Nas águas sentimentais, deste oceano sem fim,
Que mesmo sendo infinito, eu trago dentro de mim!

Essa maré jamais, vai deixar de existir,
Enquanto eu não terei, como subsistir;
Levarei o meu mar, mas outros ficarão,
Pra essa vaga passar, arrastando a paixão!

Onda de amor que se foi, sem ao menos beijar,
A praia do meu sorriso, ela fez foi molhar;
O meu par de faróis, que ainda estão apagados,
Nem mesmo todos os sóis, lhes deixarão iluminados!

Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo