MINHA CANGALHA É O CRUCIFIXO

A parelha de bois, sob o jugo da canga
Arrastando o arado, rasgando o chão –
Fazendo o papel, mais pesado do plantio
Pra semente deitar, na germinação;
Levou o lavrador, pra uma reflexão!

Conduzindo a charrua, entregou o pensamento
Nas mãos da consciência, que lhe fez meditar –
Nos momentos que reclama, do peso do fardo
No ombro de sua vida, que precisa carregar!

Minha cruz é um crucifixo, ante a que o meu SENHOR,
Carregou com os pecados, da minha falta de amor;
Ele curvou por três vezes, caiu, mas levantou por mim,
Pois Ele tinha que doar, o corpo e sangue pra evitar
Que a morte fosse o fim!

Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo