DIREITO Á VIDA

Enquanto eu fôr vivo, não falarei da morte
Só depois do corte, então podem falar –
Que eu fui assim e vivi sem dar vez
Pra algo sem tez, que vem pra apagar!

A matéria que abriga, a jóia que foi dada
Pelo oleiro divino, ao moldar a criatura –
Semelhante a Ele, na plenitude do ser
Com o papel de viver, o sim do verbo amar!

Quando eu fôr varrido, da face da terra
Podem até dizer, que eu fui peso nela
Mas enquanto eu estiver, respirando este ar
Me permitam sonhar, com as coisas dela!

Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo