Olhai pela planta que suspira, quando vê uma nuvem passar –
Olhai pelo sonho que delira, quando sente a esperança no olhar!
Sempre sorrindo como a flor, que não esconde o desejo –
De apaixonar-se pelo binga, que lhe dar o primeiro beijo;
Sempre suave como a brisa, que faz a pétala dançar –
Sob um compasso ritimado, pelo suspiro compassado
Das ondas que fazem o ar!
Sempre amável como a alma, que ao corpo não condena –
Mesmo que caia no pecado, se o erro está no traçado
Não culpe a mão, nem a pena;
Sempre disposta como o rio, que não desiste do mar –
É a pessoa que eu amo, seiva que faz meu ramo
Todos os dias florar!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo