VIDA MORTA

Cortando estrada, na solidão, buscando o ninho de quem voou
E carregou meu coração;
Ave sem pena, da minha dor, é de rapina, só pode ser,
Matou a vida, do meu viver!

Senti a esperança agonizando, dizendo adeus sem suspirar –
Senti eu mesmo, morrendo em mim e sem esperança de suscitar!

De braços dados, com a tristeza e a saudade a me guiar
Pra onde nada possui beleza;
Mundo vazio de um sofrimento, que só habita um peito morto,
No sentimento que nasceu torto!

Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo