Na mesa dez, parece que há uma festa –
Ela está lá, a dama de todas as serestas!
Essa mulher fez de mim um seresteiro
Me fez sonhar com a sua madrugada,
Enluarada pela luz de uma paixão
Que prometia aos meus passos uma estrada;
E quando eu me mostrei ser dependente, do seu sorriso na janela dessa vida –
Ela deixou de ouvir a minha serenata e as canções, como eu estão perdidas!
Ela calou a minha voz e silenciou, meu instrumento afinado pelo amor –
O diapasão das cordas dos sentimentos, meu coração que desde então descompassou;
Quando ele a vê fecha os olhos com razão
A sua imagem dói na alma, é tortura,
Quem lhe festeja, não sabe que eu e ela
Brilhamos juntos, pelas noites mais escuras !
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo