O LUAR E A CHAMINÉ

A lua beija o chapéu de zinco, na chaminé do fogão à lenha –
Mesmo luar que bate na janela, do seu quarto feito uma senha;
Por essa torre de barro cozido,
Sai a fumaça e deixa resíduos;
Nesse portal que há na casa dela, eu tenho acesso pra estar com ela!

A pastora que apascenta estrelas, entra na fresta pra nos espiar –
O romantismo que exala de nós, dá mais motivo pra ela brilhar;
E quando cessam nossos movimentos
Ela entristece, mas tem que seguir,
Peregrinando pensando no sol –
Que desde que deitou no arrebol –
Dorme e sonha com ela em si!

Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo