O FIM À VISTA

Chovem lembranças do passado, molhando o meu coração –
Que mais parece um pantanal, nas cheias da recordação;
Também há feras à espreita e uma delas é a saudade –
Que assim que a noite deita, tão sorrateira, ela me invade!

E me devora os sentimentos, que ainda servem de alimento
Pra ela sobreviver –
E enquanto lhe mantenho viva, vai minguando minha vida
Me marcou pra morrer;
Mata sentido por sentido, rouba a razão pra viver,
Sonhando com o colorido, de algo que está perdido
Noite dessas não vou amanhecer!

Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo