Como a palavra que deriva de outra
Como a estrela que nasce da aurora,
Como os olhos que precisam da retina
Como a planta que depende da flora;
Como o satélite que reflete a luz do sol
Quando este dorme além do horizonte,
A sonhar com a nascente ao arrebol
Relembrando o seu dia de ontem!
Sou eu pelos caminhos
Mendigando da paisagem,
Uma flor sem espinho
Um sorriso das margens;
Sou eu pelas estradas
Dessa vida caminhando,
Nos passos do destino
Ora na solidão, ora amando;
Eu necessito do seu olhar,
Como a lua que para brilhar,
Precisa do astro soberano!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo