MORRER DE PÉ

Não há nada mais forte
Do que a árvore que morre,
Mas continua de pé
Parece que se auto_socorre;
O tempo passa, o vento ídem
E ela só vai tombar,
Quando termina de escrever _
A lição de que viver _
É sobreviver pra mostrar;
Que às vezes mesmo sem vida
O papel é resistir,
Feliz daquele que vive
Sem deixar a alma cair;
Se sustenta naquela fé
Que o imortal vai elevar,
A sua história pra DEUS
Corrigir e depois assinar;
Aprovando até às vírgulas
Que usastes pra descansar,
E algumas reticências
Conjugando o verbo amar!

Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo