Perdeu a conta das vezes, que ajoelhou-se no altar
Pedindo para a santinha, pôr no lenço a sua figura,
Qual no manto de Diego, num desenho miraculoso
Traçou sua compleição, com relêvos na formosura;
Sem obter resposta, Juanita foi se desiludindo
E a serventia do lenço, era para enxugar o pranto,
Chorando desesperada por não ter sido atendida
Num misto de inocência e uma porção de desencanto!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Savio
Jundiaí – São Paulo