Quando o sol brilhou no orvalho dos botões
Me fez recordar de quando os olhos teus,
Bateram no meu rosto em pranto aos borbotões
Qual luz da esperança para os olhos meus;
Pois o astro-rei com seu calor bebeu
Os pingos do sereno e não desabrochou,
O sonho da planta que é primavera
Em mim o seu olhar foi espinho que calou!
Ao invés de secar as gotas da tristeza
Você fez aumentar o rocio da dor,
E não libertou o meu sorriso preso
Sonhava florescer e você me murchou;
Depois do meio dia a sombra muda de lado
E é nesse ditado que eu vou esperar,
A minha vez de ser feliz nessa vida
Só a lua nova não nasceu pra brilhar!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo