O SEU PRIMEIRO HOMEM

Ele beija seu pescoço,
Faz carinho pelo dorso,
Quase chega a derreter –
Pra te levar à loucura,
Ensaiando uma ternura,
Que não sabe empreender;
Eu sei que você não cobra,
Mas vontade tem de sobra,
De cair nas minhas mãos –
E voltar para o passado,
Reviver nossos pecados,
Que clamam ressurreição!

Já funguei nesse cangote
Eu já tive o que é dele,
Foi eu quem desabrochou –
Esse teu corpo de flor-
Que você esfrega nele;
Ele não te fez mulher
Mesmo assim não quer saber,
Quem foi seu primeiro dono
Com medo de te perder!

Escrito por:
Savio Estrela
Alex Savio
Jundiai – São Paulo