A mesma poda que o homem
Costuma fazer numa planta,
Poderia fazer em si mesmo –
Pra não forjar coisas a esmo –
Enquanto seu tempo de vida decanta;
Nos passos que dá seguindo
O fluxo que corre levando,
Aquele que sorri de bem consigo
Assim como quem vai chorando!
Mas se o homem não toma
Essa providência necessária,
A realidade não perde a vez-
De ceifar o sonho que se fêz –
Em sua esperança imaginária;
E o fraco cai no caminho
As vezes sem fé pra levantar,
Já o forte se refaz no espinho
Porque também aprende machucar!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo