Foi o suspiro de um colibri,
Que abalou as pétalas da flor de lis;
Após beijá-la, ele exclamou,
Foi a admiraçãoDe quem se apaixonou!
Beija-flor se toda vez
Que eu beijasse quem eu amo,
Suspirasse lhe beijando,
Desfolhava ela no talo –
Porque não há flor igual
Na doçura e no perfume,
E a beleza se resume,
Na moldura de um halo;
Que enquadra seu encanto
Numa esfera luminosa,
E faz dele uma pintura –
Que nenhum artista apura –
Nem com a inspiração da rosa!
Escrito por:
Aparecido Sávio
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo