Depois que a pororoca, passa no riacho,
O remanso vira corredeira –
Que se torna cachoeira –
Quando desce o vale abaixo!
Águas calmas se agitam e explodem no boqueirão,
O estrondo estremece as bases desse grotão;
Cujas margens sentem o pulsar do coração,
Que embalam os sentimentos verdes deste ribeirão!
Depois que amou uma vez, o ser humano fica assim,
Encrespado pelo desejo, sempre querendo o sim;
Da dona realidade para o sonho escravo,
Dos olhos da esperança, como da rosa pro cravo!
Escrito por:
Aparecido Sávio
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo