Pra não deixá-la nervosa, eu mudei o rumo da prosa;
Pra não deixá-la assustada, contive o estouro da boiada;
Quando sentiu meus passos, ganhando a sua estrada,
Ela fechou o espaço, pra não abrir o compasso
E a figura ser traçada!
Ela insinua que quer, mas em seguida recua,
É complicada a mulher, que muda a fase da lua;
Na hora que lhe convém, sem pensar no parceiro,
Faz muito tempo que eu, não brinco em seu terreiro!
No fundo ela deseja e tem consciência que eu,
Sou capaz de realizar todos os sonhos seus;
Mas dificulta talvez, pra que eu dê mais valor,
No que a gente já fez, sem compromisso com o amor!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo