SILENCIO QUE NÃO QUER CALAR

Como os tempos mudaram e eu sei que não estou ultrapassado,
Apesar de estar preso ao passado, eu segui com as coisas que andaram!

O romantismo de outrora, já não tem mais introdução,
É como se fosse a aurora, nascendo sem o seu clarão;
Não há palavras inspiradas, no assunto dos namorados,
São frases pobres, rebuscadas, como um carinho forçado!

As serenatas silenciaram, adormeceram os menestréis,
Há um desprezo às poesias, dedos que já não querem anéis;
O violão e a madrugada, ainda guardam a amizade,
Mas já não são flor e essência, deixando a lua com saudade!

Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo