A candura de uma flor não se mede na maciez,
Nem no quilate do olor, me ensinaram certa vez;
Que a expressão angelical, é descartável no rosto,
Torna-se máscara sentimental, é como um sabor natural
Ser empanado por outro gosto!
A flor é cândida pelo fato de ser e o traço angélico está no existir –
Como o paladar em cada vivente, o que DEUS fez nada vai substituir;
Não se forja ternura, não se cria angelitude,
Não se hibrida o flavor, não se enxerta a virtude;
O que pode ocorrer, nas criaturas são mudanças,
Evoluções que não roubam, quem tem o carácter como herança!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo