O galho cortado
Já perdeu a vida,
Mas no local ceifado
Ficou a ferida;
A planta padece
E na dor chora,
Através da seiva
Que escorre e vai embora!
Não é resina
É seu sangue
Que esvai dos veios
E o verde empalidece _
A mesma sina
Estou vivendo
Sentindo em mim
Que a esperança esvanece;
Sou galho podado
Que ainda não morreu,
Mesmo desligado
De quem nele floresceu!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo