Numa estrada no meio da mata
Toda ela bordada de flores,
Aves cantantes fazendo seresta
Numa festa de aromas e cores;
Nesse palco de clima suave
E de encanto em toda paisagem,
Uma deusa de cabelos negros
Surgiu de repente, tal qual miragem!
Índia pantaneira
Um sonho em pessoa,
Diante dos meus olhos _
Uma pintura a óleo _
A jóia da coroa;
Morena de veludo
Uma paixão em vida,
Me deixou fascinado _
Busquei o seu agrado _
Com a alma embevecida!
E suas mãos passaram pra mim
No carinho, ondas calorosas,
Eu nunca tinha me sentido assim
Feito zangão perdido na rosa;
Da colméia dos meus sentimentos
Ela tornou _ se abelha _rainha,
Do meu amor fiz seu alimento
E nos fundimos, quais duas gotinhas!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo