Qual uma planta sem água Ela estava na estiagem, O seu olhar murchando Feito flor na ramagem; Em seus lábios não havia A primavera do sorriso, Definhando sem ninguém _ Mesmo assim querendo bem _ O seu próprio prejuízo! Lhe reguei algumas vezes Pra não deixá_la morrer, Com a seiva renovada Ela voltou a enverdecer; E depois que ganhou viço Sinto que vou lhe perder, Se ela florescer pra outro Eu vou deixar de viver; Lhe trouxe a vida de volta, Mas isso não lhe importa, Por ela eu vou fenecer!
Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo