NÃO POSSO IR ATRAS

Sinto saudade dela
Mas não posso ir atrás
Qual cãozinho que não pode
Acompanhar seu dono –
Meu pensamento nela
É um decreto ao coração,
Sei que viver na solidão,
É uma forma discreta
De morrer no abandono!

Lembrança e nostalgia
Deveriam ser parentes,
Pois a alma que sente,
Percebe o corpo minguar-
Dor e sofrimento
Poderiam ser sinônimos
Porque para os olhos
Ambos lhes fazem chorar;
Eu não serei mártir
Por causa do amor,
Mas aos poucos a vida –
Está sendo consumida-
No vazio que ela deixou!

Escrito por:
Sávio Estrela
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo