Não ver com os olhos
É enxergar com a alma,
É dela que nasce o pranto
De todas as chuvas, a mais calma;
Não ter a luz do olhar,
É fitar-se no espelho
Da escuridão que lhe envolve
E diante de tudo isso avistar;
A Estrela do Espírito Santo
Qual nave na imensidão,
Trazendo ao peito, acalanto
Afinal cego é o coração;
Que não vislumbra o amor
Neste mundo de paixões!
Ser privado deste sol
É prova profunda ao cristão,
Que faz aurora e arrebol
No universo da imaginação;
Não presencia o colorido
Mas torna color os sentimentos,
Seus dias são noites sem fim –
Mas os demais sentidos mesmo assim –
Vivem a consciência do Tempo!
É a nossa humilde homenagem a você poeta Leandro de Sousa – Maringá – PR.
Escrito por:
Aparecido Sávio
Alex Sávio
Jundiaí – São Paulo