NUTRIÇÃO NA GESTAÇÃO

A gravidez é, para a maioria das mulheres um momento de grande felicidade e realização. No entanto, durante a gravidez, tanto a mulher como a criança em desenvolvimento enfrentam vários riscos de saúde. Por isso, é importante que toda gravidez seja acompanhada por profissionais especializados.
Durante a gravidez, as necessidades nutricionais aumentam para apoiar o crescimento e desenvolvimento do feto, bem como o metabolismo materno. Assim, as necessidades alimentares e nutricionais devem adaptar-se a cada mulher considerando as diferenças individuais de cada uma. A fonte de nutrientes que o feto tem para garantir seu crescimento, vem das reservas nutricionais maternas e da ingestão alimentar durante esse período.
A saúde da criança, é em grande parte programada durante a sua vida intra uterina. O consumo de uma alimentação equilibrada e saborosa poderá não só mantê-la saudável durante a gravidez, como abrir o caminho para um trabalho de parto mais fácil, mas também poderá ajudar a estabelecer os alicerces essenciais para o crescimento saudável do bebê.
Durante a gestação é natural que o peso aumente devido a formação da placenta, líquido amniótico, crescimento do bebê, volume do útero e do sangue, tecido mamário e gordura de reserva.
Uma alimentação equilibrada durante a gravidez é essencial para o crescimento saudável do bebê e bem-estar da mãe. A gestante tem necessidades aumentadas de energia e nutrientes, sendo este aumento dependente do trimestre em que se encontra. Mas, não significa que deverá comer por dois!
A hidratação adequada é essencial para uma gravidez saudável, dado que a gestante tem facilidade para a retenção de líquido.
A alimentação da gestante deve ser saudável, equilibrada, completa, variada e segura. Deve-se fazer de 5 a 6 refeições por dia, mais ou menos de 3 em 3 horas; praticar atividade física regular, evitar bebidas alcóolicas, tabaco e procurar ter rigorosa higiene no momento da manipulação dos alimentos.
Grande parte das gestantes sofrem com obstipação durante a gravidez. Uma alimentação rica em fibras, um adequado consumo de líquidos e práticas moderadas de atividade física, podem colaborar para melhoria deste sintoma.
A gestante que adquire peso excessivo durante a gravidez, apresenta um maior risco de retenção do peso no pós parto, levando a obesidade após o término puerpério. A obesidade na gravidez pode causar aumento da pressão arterial, complicações no parto (prolongado ou induzido), hemorragia no pós parto, infecção puerperal, aumento do risco de diabetes gestacional, além de pielonefrite e trombose.
A gestação, os primeiros anos de vida do bebê e a primeira infância são os períodos mais significativos de crescimento e desenvolvimento no ciclo da vida humana. Atente-se para manter total equilíbrio entre você, o bebê, sua alimentação e atividades diárias. Lembre-se sempre, o bebê em formação depende exclusivamente de você mãe!

Editado e postado por:
Mariana Prado
CRN3 24624
Formada na UNITAU – Universidade de Taubaté
Pós Graduada pela Estácio de Sá em Obesidade e Emagrecimento
Instagran: @dramarianaprado